Vejam que me peguei sendo um comentarista de blog muito mais prolífico do que blogueiro... fazendo de um limão uma limonada e tentando reavivar isto aqui, vou começar a postar comentários mais longos que eu fizer nos blogs dos outros.
Comentando post sobre trânsito e rodízio no blog do Luís Nassif
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Ah, o Centro Expandido, esta invenção de especialistas de tráfego imersos em estatísticas e otimizações de grafos...
... acho impossível exigir que o cidadão saiba, a cada instante, se está dentro ou fora desta fronteira "psicológica". Chama o Paulo Maluf! Ele estrelou alguns testes de conhecimento aplicados a candidatos a prefeito nos anos 90 pela Folha de São Paulo. Tenho certeza que existem trajetórias no trânsito que confundiriam um Maluf com GPS, ou um GPS com a voz inconfundível do Maluf (putz... alguém precisa inventar isso!).
Imagine então se você está indo de Pirassununga para Santos, visitar a sua avó, e precisa saber onde é ... como é, o cebolão? Ariranha Melo?
Aí o GPS do Maluf fala: vire à direita na Av. Sua Mãe! Para depois dizer "arrá! peguei você!".
Londres também tem um Centro Expandido, certamente baseado nas mesmas técnicas avançadas. É cobrado um pedágio para quem precisa trafegar pelo tal centro.
A diferença é que o "Nigel" ou a "Margareth" podem confiar na sisnalização vertical (placas) e horizontal (marcas vermelhas no chão) em toda esta fronteira não menos psicológica do que a nossa.
O trânsito de Londres só não é mais escandalosamente horrível porque pode ser comparado ao de São Paulo, o que é injusto, porque não é nem da metade do tamanho.
Dois errados não fazem um certo. Eu preferiria que ambas as medidas, inócuas, fossem abolidas, nem que fosse para poupar dinheiro de placas.
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